A preocupação em manter uma pele saudável e com aparência jovial tem feito com que muitas pessoas se submetam a tratamentos estéticos de ponta. Afinal, uma pele do rosto bem cuidada contribui para a autoestima elevada. Nesse sentido, nada melhor do que entender o que é fototerapia e quais benefícios a técnica proporciona.
Pensando nisso, no conteúdo a seguir explicaremos em que consiste a fototerapia, como ela funciona e quais são as principais características dessa intervenção que vem ganhando cada vez mais importância no mercado estético. Boa leitura!
O que é fototerapia?
A fototerapia é uma forma terapêutica cujo tratamento serve para combater dermatoses de evolução crônica. Seu princípio é a utilização de luzes especiais, como a Luz Emitida por Diodo (LED), e diversos tipos de radiação ultravioleta (principalmente os raios UVA e UVB de banda estreita), variando conforme o comprimento das ondas.
Essas luzes são emitidas por meio de aparelhos que contêm lâmpadas especiais instaladas em cabines fechadas. Assim, a luz é irradiada para todo o corpo do paciente. Também é comum o uso de equipamentos menores, conforme a extensão da região que será tratada.
A intervenção estética é comum em pacientes que desejam combater o envelhecimento, rejuvenescer as células e eliminar manchas da pele. Esse tratamento também é adotado por quem apresenta dermatoses crônicas ou pretende tratar rugas e linhas de expressão no rosto causadas pela idade, além de doenças clínicas mais graves, como a psoríase e o vitiligo.
Como o tratamento funciona?
A fototerapia apresenta um efeito anti-inflamatório e imunossupressor, sendo muito utilizada para reduzir a superprodução de células. No mesmo sentido, a ação desse procedimento pode ser potencializada por meio de medicamentos específicos, como os retinóides.
Durante o tratamento em clínica, o paciente é submetido à câmera de luz, LED ou laser. Ele deve ficar deitado e proteger os olhos com um tapa-olho. O tempo de permanência vai variar de acordo com o objetivo do cliente, o tipo de pele e as lesões apresentadas.
As ondas utilizadas apresentem os seguintes comprimentos: UVB (315 a 280 nm) e UVA (400 a 315 nm). Entretanto, os raios UVA têm maior poder de penetração nos tecidos da pele. Como forma de potencializar a ação do tratamento, também pode ser indicada a medicação oral ou cutânea (são os chamados psoralênicos).
Frequência indicada
Geralmente, as sessões são realizadas em duas ou três vezes por semana durante a fase inicial do tratamento. Com o decorrer do tempo, a frequência vai diminuindo gradativamente, de acordo com a evolução apresentada pelo paciente.
Profissionais aptos
Assim como toda intervenção estética, a fototerapia deve ser realizada por profissionais especializados no ramo e que tenham todo o conhecimento acerca das técnicas utilizadas, bem como das medidas de segurança. Os médicos dermatologistas são os mais recomendados para o trabalho com esse tipo de tratamento.
Quais são as doenças tratadas com a técnica?
A fototerapia oferece eficácia e segurança ao combate e tratamento de diversas doenças de pele. Conheça os quadros clínicos para os quais o procedimento é indicado:
- hiperbilirrubinemia do recém-nascido;
- linfoma cutâneo de células T;
- psoríase;
- parapsoríase;
- câncer;
- rejuvenescimento;
- tratamento de manchas.
- inflamações crônicas;
- vitiligo;
- esclerodermia;
- caspa;
- eczema crônico;
- urticária;
- dermatite atópica;
- dermatite seborreica;
- dermatose pustulosa subcórnea;
- doença de Grover;
- alopecia areata;
- granuloma anular;
- líquen plano;
- papulose linfomatóide;
- pitiríase liquenóide crônica e aguda;
- pitiríase rósea;
- púrpura pigmentar;
- urticária crônica idiopática.
Por que a fototerapia é útil para tratar tantas doenças?
A fototerapia é uma técnica muito eficiente no tratamento de doenças, atuando principalmente sobre a imunidade e gerando uma ação anti-inflamatória pelo organismo. Assim, a luz e a radiação entram em contato com o tecido biológico, o que desencadeia propriedades óticas como transmissão, espelhamento, absorção e reflexão.
Os agentes fototerápicos podem ser direcionados a determinadas regiões do corpo, como as palmas das mãos, os joelhos, as plantas dos pés, o couro cabeludo, o rosto ou outra área mais específica. Nesse sentido, somente o local que sofre com a alteração é exposto à radiação (um agente agressivo para a pele). Assim, as partes que não apresentam complicações são resguardadas durante o tratamento.
O princípio do procedimento de fototerapia se baseia na combinação da irradiação eletromagnética com os tecidos do corpo humano. Também é possível realizar o tratamento com lasers e LED que emitam luz de determinado comprimento.
Além das doenças mencionadas, a fototerapia atua como agente de reparação tecidual, proporcionando uma melhora da microcirculação sanguínea superficial e ajudando na diminuição da inflamação local, o que leva à recuperação muscular. É por isso que muitos atletas e jogadores adotam o tratamento para melhorar a regeneração dos músculos e prevenir a fadiga muscular
Existe algum risco à saúde?
As pessoas só podem aderir à técnica mediante indicação médica. Isso porque apenas um profissional tem o conhecimento necessário para recomendar a quantidade de sessões necessárias, o intervalo entre elas e a frequência para cada uma. Trata-se de uma forma de garantir a segurança do paciente — até porque a fototerapia gera o risco de desenvolvimento do câncer de pele (do tipo melanoma).
Contraindicações
Antes de se submeter às sessões de fototerapia com PUVA (Psolareno + UVA), é recomendado que o paciente realize alguns exames clínicos, como:
- TGO;
- TGP;
- Fosfatase alcalina;
- GamaGT;
- Ureia;
- Creatinina;
- FAN;
- Beta HCG;
- avaliação ocular e oftalmológica.
O objetivo é analisar as condições de saúde do indivíduo e identificar eventuais predisposições para o surgimento de doenças ou outros tipos de efeitos colaterais (diarreia, lesões na retina, eritema, hipotermia, desidratação etc.). De qualquer forma, a fototerapia não é recomendada para quem apresenta as seguintes condições:
- gravidez;
- alterações ou insuficiência nos rins ou no fígado;
- porfiria;
- albinismo;
- dermatoses fotossensíveis, como lúpus;
- catarata;
- histórico de câncer na família;
- faz uso de arsênico;
- exposição à radiação ionizante;
- tratamentos com substâncias imunossupressoras;
- marca-passo.
Agora que você já sabe o que é fototerapia, pode planejar o tratamento e se prevenir contra eventuais complicações. Contudo, é essencial buscar pela recomendação médica e se submeter à técnica com um profissional capacitado.
Está em busca de uma clínica qualificada para realizar a fototerapia com segurança? Entre em contato conosco!