A queda de cabelo é uma condição natural do couro cabeludo, uma vez que todos os fios apresentam um ciclo de crescimento natural e posterior queda. Estima-se que as pessoas percam em torno de 100 fios todos os dias.

No entanto, a fragilidade na estrutura capilar pode acentuar essa condição, trazendo ressecamento da raiz até as pontas, deixando os fios quebradiços, causando falhas e levando até mesmo à calvície. É aí que entra a importância de buscar auxílio médico para fazer uma avaliação e obter um diagnóstico mais preciso.

Quer saber como proteger os seus fios? Deseja conhecer os fatores que potencializam a queda de cabelo? Neste artigo, vamos apresentar as principais causas e os tratamentos disponíveis no mercado para evitar e reduzir os sinais dessa condição clínica.

Acompanhe a leitura e saiba como manter a saúde dos seus fios!

Causas da queda de cabelo

Todo fio apresenta um ciclo natural de crescimento e queda. Contudo, pode ser que exista uma fragilidade no couro cabeludo que cause ressecamento e quedas, fazendo com que o cabelo vá se reduzindo aos poucos.

Além disso, a maioria dos episódios de quedas não acontece exatamente no exato momento em que o elemento desencadeante está agindo. As consequências negativas costumam surgir cerca de dois a três meses após o ocorrido.

Confira, a seguir, os principais motivos que estimulam a queda do cabelo.

Altas temperaturas

O uso constante e prolongado de secador e chapinha promovem a quebra, o ressecamento e a queda dos fios, deixando o cabelo fragilizado e ralo. Isso porque esses equipamentos chegam até altíssimas temperaturas e esticam os fios para que fiquem lisos.

Ao longo do tempo, eles queimam a queratina dos fios — a proteína mais importante dos cabelos, responsável por dar a eles resistência e vigor. Além disso, esses equipamentos podem desencadear a dermatite de contato e induzir à perda dos fios.

Caso não consiga se desapegar desses utensílios, o ideal é manter uma distância de 30 cm entre o secador e o cabelo. No caso da chapinha, o recomendado é utilizar somente duas vezes por mês para evitar a desidratação excessiva dos fios.

Estresse

O estresse é uma condição psicológica que fomenta a produção do hormônio cortisol. Essa substância promove, além de outros fatores, o enfraquecimento dos fios e ocasiona uma maior perda do cabelo.

Procedimentos químicos

A realização de processos químicos nos cabelos também acentua o risco de queda — escova progressiva, relaxamento, coloração, descoloração e alisamentos estão nessa lista. Portanto, evite o excesso de químicas nas madeixas.

Caso note a redução da qualidade dos fios e a queda, dê um tempo nesses procedimentos. Não se esqueça de realizar hidratação, cauterização e outros tratamentos fortalecedores.

Doenças do couro cabeludo

Algumas doenças afetam a área do couro cabeludo, gerando falhas e potencializando a queda. As principais patologias conhecidas são foliculite, dermatite seborreica e alopecia.

Síndrome metabólica

Alguns distúrbios acabam afetando o metabolismo do organismo e causam lesões nos vasos que irrigam o couro cabeludo. Assim, reduzem o volume de nutrientes que são transportados — é a chamada síndrome metabólica.

Além disso, essa desregulação do sistema metabólico promove uma inflamação crônica que pode afetar a região do couro cabeludo. As principais enfermidades nesse sentido são diabetes, hipertensão, obesidade e triglicérides altos.

Tabagismo

As centenas de substâncias tóxicas no cigarro enfraquecem os fios e provocam danos nos vasos sanguíneos que abastecem as extremidades do corpo. Por isso, atingem o couro cabeludo.

Deficiência de vitaminas

O déficit nutricional costuma ser o principal fator que propicia a queda de cabelo, especialmente pela falta de magnésio, ferro, zinco e vitamina B. As dietas restritivas e os hábitos de alimentação pouco saudáveis acentuam essa condição.

Anemia

A deficiência de ferro provoca a diminuição no nível de concentração de hemoglobina no sangue — proteína responsável por promover o transporte de oxigênio. Essa condição recebe o nome de anemia.

Problemas intestinais

O aparelho digestivo tem a missão de absorver as substâncias benéficas oriundas dos alimentos. Contudo, a existência de doenças inflamatórias pode afetar o devido funcionamento dessa função — a doença de Crohn é o principal exemplo de patologia nesse sentido.

Logo, o couro cabeludo não consegue ser irrigado da forma como deveria, o que acaba deixando os fios frágeis.

Doença renal crônica

A deficiência crônica dos rins provoca a diminuição do nível de filtração do sangue. Essa condição causa vários sintomas, como dores de cabeça, cãibra, perda de cabelo e até mesmo a calvície.

Sinais de alerta para queda de cabelo

A pessoa deve prestar atenção se os fios estão caindo além da quantidade normal. Caso perceba que estão surgindo tufos no travesseiro ou no chão, o recomendado é buscar o auxílio do médico dermatologista.

Se o problema não for tratado, os sintomas podem evoluir para amplas falhas na região do couro cabeludo e provocar um quadro de alopecia (calvície). Além disso, é importante verificar o aparecimento de algum outro sinal concomitante com a queda de cabelo.

Atitudes que ajudam a evitar a queda de cabelo

Conheça algumas dicas que podem reduzir e impedir a queda dos fios:

  • manter uma alimentação que consiga oferecer a ingestão adequada de ferro e vitaminas;
  • consumo de suplementos alimentares e vitamínicos, se for o caso;
  • fazer esfoliação ou massagem no couro cabeludo com o objetivo de diminuir a oleosidade e aumentar a irrigação nessa área;
  • beber bastante água para manter todo o corpo hidratado;
  • utilizar medicamentos de uso tópico ou oral prescritos pelo médico;
  • realizar tratamentos estéticos com laser para estimular o nascimento de novos fios.

Produtos para evitar a queda de cabelo

Existem muitos produtos estéticos que ajudam a manter as madeixas sempre fortalecidas e saudáveis. Os shampoos antiqueda e fortalecedores são os melhores exemplos. Antes de adquirir o melhor produto, leia com atenção as especificações contidas no rótulo.

Além deles, os produtos anticaspa ajudam a reduzir a oleosidade da região e conservam o local bem higienizado. Assim, os fios não se desprenderem da raiz com tanta facilidade.

A queda de cabelo costuma desaparecer algumas semanas após o início do tratamento. Caso você perceba que o problema está persistindo, não hesite em procurar um dermatologista. Atualmente, há vários procedimentos clínicos que prometem solucionar o problema de uma vez por todas. O laser fracionado, a luz infravermelha e o microagulhamento são excelentes opções!

Está interessado em se submeter a um tratamento estético para cuidar das suas madeixas? Entre em contato com clínica AM Dermatologia e conheça as nossas opções de tratamento disponíveis para a queda de cabelo!