Você sabe o que é melasma? É o surgimento de manchas escuras na pele e que atinge grande parte das pessoas. Embora seja um problema bastante comum, afeta (e muito) a qualidade de vida, pois compromete a beleza do rosto e, como consequência, prejudica a autoestima.

Todos nós desejamos uma pele lisinha, uniforme e sem marcas, não é mesmo? Pensando nisso, preparamos este post para que você entenda o que é melasma, como identificar, quais são suas causas e quais os tratamentos mais eficazes para eliminá-lo. Confira!

Afinal, o que é melasma?

Trata-se de uma hiperpigmentação na derme, isto é, um tipo de mancha decorrente do acúmulo de pigmento. Contudo, ao contrário do que ocorre com as marcas resultantes de cicatrizes ou acne, o melasma é produzido pelo próprio corpo. A melanina é uma proteína que dá a cor à nossa pele. Logo, pessoas com a pele negra possuem maior produção de melanina que as de pele clara.

A principal função desse pigmento é proteger as demais células dos danos causados pelos raios ultravioleta. A melanina é produzida por células denominadas melanócitos. Entretanto, alguns fatores podem fazer com essas células sejam estimuladas em excesso, fazendo com que produzam mais melanina em determinadas regiões, causando, assim, manchas escuras na pele.

Quais são os sintomas?

As manchas não coçam nem doem. A coloração varia entre castanho-escuro e marrom-acinzentado, com limites bem marcados e formato irregular. O tamanho varia bastante, mas pode começar semelhante a sardas e aumentar com o passar do tempo.

É mais comum observamos o surgimento de melasma no rosto, especialmente na testa, maçãs do rosto, buço, queixo, têmporas e nariz, mas pode aparecer também no pescoço, colo e antebraços. Em alguns casos, pode tomar completamente os dois lados da face.

Quais são os tipos existentes?

Dependendo da camada na qual há o acúmulo de melanina, o melasma pode ser classificado em 3 tipos:

  1. Epidérmico: o excesso de pigmento se concentra na epiderme, a camada mais externa da pele.
  2. Dérmico: o depósito de melanina atinge a derme, camada intermediária entre a hipoderme e a derme, que é uma região composta de terminações nervosas, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas.
  3. Misto: há acúmulo de pigmento tanto na derme quanto na epiderme.

O que causa melasma?

Não há como definir uma única causa para o surgimento do melasma. No entanto, pode-se afirmar que está relacionado a alguns fatores. Os principais são:

  • exposição solar: os raios ultravioleta estimulam os melanócitos, fazendo com que produzam mais pigmento;
  • exposição à luz visível: a iluminação artificial, aquela proveniente de lâmpadas e aparelhos eletrônicos, como notebook, smartphones, tablets e lâmpadas, também é uma das causas do melasma;
  • mudanças hormonais: a alteração dos níveis de hormônios pode desencadear o surgimento de manchas escuras. Isso se deve ao uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, menopausa, gravidez, endocrinopatias e doenças da tireoide. Quando o melasma surge durante a gestação, é chamado de cloasma gravídico;
  • predisposição genética: se algum familiar próximo tem problemas de manchas na pele, há mais chances de o indivíduo também sofrer com isso;
  • produtos cosméticos: alguns ingredientes contidos na formulação de determinados cosméticos podem piorar o quadro de melasma.

Desse modo, podemos concluir que os fatores de risco são:

  • ser do gênero feminino, pois as mulheres representam a maioria dos pacientes com melasma;
  • ter a tonalidade de pele mais escura, pois há mais melanócitos em atividade para a produção de melanina;
  • ter algum familiar próximo com melasma;
  • temperaturas elevadas, ficar exposto ao sol (especialmente no verão) e à luz visível;
  • estar gestante ou na menopausa;
  • fazer uso de anticoncepcionais ou medicamentos para reposição hormonal;
  • ter alguma doença endócrina.

Quais são os tratamentos mais eficazes para o melasma?

Antes de falarmos sobre os tratamentos, é preciso ressaltar que o melasma não tem cura, pois se trata de uma condição crônica e repetitiva. Entretanto, há procedimentos bastante eficazes que atenuam e até eliminam as manchas.

Para isso, é imprescindível consultar um dermatologista para que ele avalie o caso e indique qual tratamento é mais indicado. Os mais utilizados são:

  • peeling químico: remove os tecidos mortos da superfície da pele e estimula a produção de colágeno, reduzindo a aparência das manchas escuras;
  • microdermoabrasão: pequenas partículas removem a pele morta e estimulam a produção de uma nova camada, sem manchas;
  • microagulhamento: microagulhas geram microlesões na pele. Assim, estimula a regeneração celular;
  • fototerapia: são utilizadas luzes especiais de acordo com o tipo e grau de mancha.

Vale lembrar que não é recomendado fazer uso de remédios caseiros ou se automedicar, pois isso pode agravar o quadro e tornar as manchas maiores ou ainda mais escuras. Somente um profissional tem o conhecimento necessário para diagnosticar se determinada mancha é, de fato, um melasma, seu tipo e que procedimento deve ser feito.

Como prevenir o surgimento do melasma?

Conforme mencionamos, o melasma não tem cura e é uma condição crônica. Ou seja, há períodos em que aparece e outros que desaparece. De qualquer forma, há tratamentos muito eficazes. Mesmo assim, há maneiras de diminuir o risco do seu surgimento. A proteção aos raios solares é a principal delas.

Utilizar protetor solar diariamente é importante para todas as pessoas. No entanto, é ainda mais essencial para quem tem tendência a adquirir manchas. Por isso, aplique um bom protetor todos os dias, mesmo em períodos nublados, chuvosos e durante o inverno.

Uma dieta rica em antioxidantes ou a aplicação de antioxidantes tópicos também são uma excelente forma de prevenção contra o melasma. Do mesmo modo, faça um acompanhamento com um dermatologista. Assim, ele conseguirá identificar o surgimento de um melasma logo no início, fato que otimiza os resultados do tratamento escolhido.

Agora que você sabe o que é melasma e suas causas, ficará mais fácil prevenir seu surgimento ou, se for o caso, procurar o tratamento adequado. Apesar de as manchas não representarem um risco à saúde, elas têm um efeito devastador na autoestima e na qualidade de vida. Por isso, é fundamental contar com um dermatologista para fazer um diagnóstico precoce.

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